E ontem...
agosto 03, 2010... depois do jantar, depois de a S. ter lido uma história à minha filha, depois de a minha filha ter feito uma birra porque não queria que a S. se fosse embora, eu fui arrumar a cozinha e ele foi levá-la a casa. Voltou uns 40 minutos depois.
Se pensei alguma coisa?
Pensei: no que é que ia almoçar hoje, no que é que vamos fazer nas férias, em como é que vamos arranjar tempo para ir para a praia e para arrumar de uma vez por todas os roupeiros lá de casa...
Se pensei que, naqueles 40 minutos, eles pudessem estar enrolados dentro do carro?
Não. Óbvio. Porque o conheço e confio nele. Porque a conheço e confio nela. E porque sei que nenhum dos dois tem o mínimo interesse nisso nem a mínima razão para se enrolar com o outro.
Se me custou que ele a tivesse ido levar a casa?
Não. Era para ir eu, mas convenci-o a ir antes ele. Porque eu precisava de arrumar a cozinha e porque estava um frio que não se aguentava.
Não tenho sangue de barata. Mas sou crescidinha o suficiente para saber com o que posso contar e, acima de tudo, para saber que, se me chateasse com a situação, teria dois trabalhos: chatear-me e deixar de estar chateada. Nestas coisas dos ciúmes e das possessões a única pessoa que sofre é mesmo quem tem os ciúmes e é possessivo. Porque gasta energias a pensar em coisas que são perfeitos disparates, faz filmes e acaba por sofrer sozinho. Porque o outro - quando não há motivos para ciúmes - continua a fazer a sua vida normal, já que não está a fazer nada de mal. Nestas coisas acredito mesmo que 90% das "cenas" só existem na cabeça de quem é ciumento. E ser ciumento dá MUITO trabalho, muita dor de cabeça... E é uma perda de tempo total. Porque o tempo que se gasta a fazer filmes pode ser gasto de mil outras maneiras, todas bem mais proveitosas e agradáveis...
15 comentários
Admiro-te mais ainda por estas palavras! ;) Era assim que devia ser com toda a gente, isso sim é uma relação de confiança. beijocas
ResponderEliminarOra aí está um pensamento interessante... :)
ResponderEliminarEu não diria melhor :)
ResponderEliminarÉs a maior ;)
ResponderEliminarÓ Me, caladinha que eu sei que tu também és desta "liga"!
ResponderEliminarOne of the many things I like about you.
ResponderEliminarUma bela posição em relação a este assunto :)
ResponderEliminarviver sem confiança não faz mesmo nenhum sentido. Aplaudo essa capacidade.
ResponderEliminarEu já fui muito possessiva. Muito ciumenta. Depois percebi que estava tudo associado, não à falta de confiança no João – que em oito anos de relacionamento nunca me deu motivos para tal – mas em falta de maturidade e confiança em mim mesma. Com o tempo, fui aprendendo a lidar com isso. Cresci. Aprendi a gostar mais de mim. E, sobretudo, a compreender que o João gosta mesmo de mim, de forma incondicional e que quando assim é, não há espaço para mais ninguém.
ResponderEliminarBeijos.
Eu sou "da equipa" da Filipa... No início da minha relação (que dura há 9 anos) eu era bastante ciumenta, mas entretanto com o tempo aprendi que não valia mesmo a pena. Gasto as energias a inventar coisas para fazermos juntos. Durmo descansada quando ele fica a fazer alguma coisa ou viaja. É um estado que demora a construir mas, depois de alcançado, sentimos uma paz muito grande.
ResponderEliminarAcredito q se as coisas ficam bem resolvidas entre ex-namorados, não há motivo para deixarem de ser amigos.
ResponderEliminarDesconfio mais de relações mal resolvidas...
Bjs
Babe, sou da tua equipa. Mas, esse comportamento não é inato. Aprende-se. Basta querer ;)
ResponderEliminarTu e eu quisemos ;)
Ainda te admiro mais do que no post anterior..
ResponderEliminarUm dia também quero ser assim.
ResponderEliminarconcordo plenamente. mais importante que o amor numa relação é a confiança.
ResponderEliminarObrigada!